Cartografia social e profissional do pós-pandemia

Até o começo de 2020, a digitalização como regra e o uso de algoritmos por default representavam desafios que deveríamos começar a nos preparar para enfrentar.

Aí veio a pandemia com todas as suas consequências. Hoje o cenário é outro. Quem não fez sua transformação digital foi deixado para trás e o aprendizado de máquina, junto com a automação, multiplicaram seu território, ao passarem pela prova de fogo do isolamento social.

Esta aceleração dramática no curso da história inevitavelmente nos leva a perguntar: qual o meu papel na nova cartografia da vida social e do trabalho? O objetivo aqui é ajudar você a descobrir isso.

O futuro da medicina, entre a automação e as soft skills

A área da saúde está numa encruzilhada: aderir à automação e ao uso de algoritmos para a produção de insights e reforçar o contato empático na relação com cada paciente. Cada uma dessas tendências tem as suas vantagens e desafios, mas, indubitavelmente, o ideal é a sua convergência. Isso é bem mais fácil falar do que fazer.

O objetivo das palestras e programas sobre o futuro da medicina é apresentar as novas tendências no uso de algoritmos diagnósticos, análises preditivas baseadas em aprendizado de máquina e outras tecnologias e mostrar como podem ser harmonizadas à prática humanizada.

Vieses cognitivos

Enquanto o século XX foi uma era de busca e definição da racionalidade, o atual é de reconhecimento das suas limitações, em face dos vieses cognitivos. A sequência de vieses conhecidos é grande: estatísticos, confirmatórios, ancoragem e ajuste, desconto do futuro disfuncional, isso sem contar os vieses raciais, de gênero e muito mais.

Em contraste com esse conhecimento todo, o que se observa é que as pessoas raramente enxergam qualquer deslize em suas maneiras de pensar e se relacionar com os outros. A consequência pode ser medida em conflitos interpessoais, mal-estar coletivo e oportunidades perdidas.

O objetivo das palestras e programas sobre vieses cognitivos é virar a chave interna da transformação, em prol de formas mais sofisticadas e éticas de pensar.

A ciência dos propósitos

As razões para o sucesso são várias. O mesmo vale para propósito, felicidade e amor. Em contraste com a ideia de que existem fórmulas universais para se ascender aos estados ditados por esses grandes conceitos, o que a ciência contemporânea vem mostrando é que existem modelos mentais que aumentam as chances de se conectar com os outros e de se sentir bem. Aqui, a ideia é falar sobre estes modelos e, sobretudo, começar a incorporá-los.

Antecipando-se ao futuro da tecnologia

Inteligência artificial inspirada no cérebro humano, blockchains com contratos inteligentes, metaverso, computação quântica. É provável que estas tecnologias irão ditar o funcionamento dos mercados am alguns anos. Porém, como elas de fato funcionam? Entenda com quem comprovadamente conhece do assunto, tanto do ponto de vista técnico, quanto de negócios. E aproveite para saber das coisas mais mundanas que já estão dando o tom para os negócios, enquanto tudo isso amadurece.

Decisões difíceis a partir das neurociências

Tornou-se um truísmo considerar que decidimos usando dois sistemas: um rápido e intuitivo e outro lento e racional. Menos conhecida é a maneira como os combinamos quando temos que tomar decisões difíceis.

A partir de uma pesquisa originada em seu PhD (2010), que desde então ganhou o mundo, o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias revela como a nossa mente funciona nessas horas mais importantes e como podemos fazer para melhorar as decisões que definirão nossas vidas.